Dr. Hamer dizia que a enfermidade é um programa biológico inconsciente de sobrevivência para a espécie. Bert Hellinger dizia: A enfermidade é um movimento das Forças do Amor para curar a consciência familiar levando o indivíduo a reconciliação com os excluídos do seu clã. 

🔸O sistema familiar está a serviço da vida, criando novas vidas, às quais transmite toda a informação sobre como viveram seus ancestrais.

🔸Todo o ocorrido anteriormente está inscrito na biologia de cada ser humano e , este, por sua vez pode metamorfosear a informação recebida em seu ADN. A informação não se transmite de modo linear, mas sim de um modo circular: cada ser humano recebe, transforma e emite a informação a todos que ressonam com ela.
🔸A representação dos Ancestrais nos mostra como o passado doloroso gravado em nossas células se modifica graças a entrega de um descendente ao que lhe toque viver.
🔸Todo sistema familiar é movido por duas forças contrapostas, cuja articulação está em reequilíbrio perpétuo: uma força de coesão e uma força de individuação ou autonomização, ambas a serviço da vida.
🔸A necessidade de Ordem e Pertencimento permite a coesão do Sistema Familiar. A necessidade de compensação e equilíbrio , cria um movimento para a frente, para a vida, cada vez que se realiza uma compensação adulta, ou um movimento de repetição, para a morte, quando a pessoa segue uma compensação arcaica.
🔸Porém quando não se respeita a ordem e/ou o pertencimento, a coesão do grupo se torna rígida, impedindo a individuação de seus membros: cada vez que se exclui alguém, o sistema familiar põe em marcha um mecanismo cego, de compensação, para promover a reinclusão desta pessoa, e assim recompor a coesão desse sistema a um nível superior.
🔸Esse mecanismo cego se dirige aos mais jovens do sistema, provocando um sofrimento nesse membro jovem, sofrimento metafórico da situação que provocou a exclusão, cuja meta é ser visto e entendido, até a reinclusão do excluído.

🔸Este sofrimento, essa metáfora é a enfermidade. Sua missão é essa reconciliação. Tanto o excluídos como o excluído se haviam distanciado da vida, e o retorno a vida consiste nessa reconciliação: reconciliação com a vida, reconciliação entre excluído e excluídos. O enfermo, o descendente designado para assinalar está exclusão e está separação da vida, vai imitar os ancestrais com os quais está intrincado: rejeitando o amor, a vida, o pertencimento, como eles, excluindo e sendo excluído.