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A ressonância mórfica como ferramenta de pertencimento

Cada vez que alguém faz alguma coisa, isso é memorizado em um campo, mas parece de nuvem energética que cria uma ressonância de imitação. O desenvolvimento das células dos seres, a natureza, os atos ... tudo que Vivi é guiado, ordenadamente por uma espécie de campo eletromagnético de intensidade muito baixa que foi observado por alguns biólogos, já no século XIX. Eles chamaram o fenômeno de " alma" contudo o ambiente positivista daquela época não deu crédito a essa observação. No século 20 o biólogo Rupert Sheldrake retomou essa pesquisa a qual está dedicando sua vida.



Observa que tudo é energia, tudo vibra e cria a ressonância. Quando se desenvolve um fenômeno, ele cria uma ressonância que atrai para si outros elementos com a mesma frequência, de tal forma que para estes outros elementos, será mais fácil evitar o primeiro fenômeno do que criar um diferente. Quanto mais elementos imitarem o primeiro fenômeno, mais força de atração será essa ressonância com sinal por exemplo, segundo ele, as leis da natureza não são leis, mas resultado da repetição cada vez mais contundente dos mesmos fenômenos.


Rupert Sheldrake chamou esses campos de informação ou memória de "Campos de ressonância mórfica". Até os anos 80 do século 20 acreditávamos que tudo era transmitido, geneticamente através do DNA. Agora sabemos que apenas 20% daquilo que vivemos pode ser determinado pelos genes. O resto é transmitido pela ressonância mórfica. Existem vários tipos de ressonância que atuam sobre os seres humanos para fazer com que pertencemos a grande família de universo.



Por um lado, estamos Campos de ressonância morfogenética, que dirigem a evolução dos genes e dos indivíduos de cada espécie, transmitindo como deve-se desenvolver um determinado grupo de indivíduos. Graças a essa ressonância os genes de cada recém concebido são guiados pelo pertencimento a sua espécie, principalmente com aqueles dos quais está sistemicamente, dependendo, intrincado ou em comunidade de destino. Cada embrião recebe informação de tudo que seus antepassados viveram, de forma que tanto suas células sabem como se desenvolver, como sua personalidade sabe como se adaptar para pertencer a este ou aquele sistema familiar. Esses campos morfogenéticos de ressonância transmitem estrutura, história e dinâmica.


Por outro lado, observamos os campos mórficos mentais e sociais que são os que atraem para um determinado comportamento, todos os indivíduos de uma mesma espécie ou de uma mesma frequência, mas não transmitem nem sua estrutura, nem sua história, nem sua dinâmica. Informam sobre a repetição de uma atitude precisa, vivido em qualquer parte do mundo e em qualquer época.



Essa ressonância também nos conecta com os grupos aos quais pertencem temos, ditando nos as atitudes necessárias para que esses grupos continuem vivos e assegurando nosso pertencimento, em detrimento do nosso livre arbítrio e de nossa autonomia. No entanto, não temos consciência dessa perda de nossa capacidade de exercer a maturidade.


Todos viemos da tribo, onde ninguém era adulto, e essa sequência de segurança frente a autonomia está inscrita no mais profundo de nossas memórias.


Para simplificar, utilizarei o termo Campo mórfico para me referir a memória de algo Pontual, Como Uma emoção ou um ato concreto, campo morfogenético para designar os sistemas familiares e sua transmissão, tanto genética quanto sistêmica, e Campos de pertencimento para os campos que utilizam a ressonância mórfica de imitação dos comportamentos crenças e Emoções assim como a força de compensação de polaridades.


Quanto mais pessoas fizerem o mesmo, mais forte ser a ressonância criada, e mais pessoas estarão aprisionadas, instintivamente pela imitação desse grupo, as quais se sentiram inconscientemente, atraídas a pertencer a, sem opor resistência. O campo, por sua vez, tende a atrair mais indivíduos para si e quanto mais indivíduos pertencem ao campo, mais forte será sua atração, até o momento em que esse campo ultrapassa um Limiar, ao conter a vivência de um número determinado de seres( humanos ou animais) Limiar chamado "massa crítica" e repentinamente, atitude ou comportamento memorizado pelo campo é transmitido a todos os outros seres humanos ou animais, de forma que este comportamento, a partir daquele instante passa a pertencer A genética coletiva ou Patrimônio da humanidade.


Pelo contrário, se os membros do campo forem transformando o comportamento, cria-se um novo Campo, o campo do comportamento modificado, enquanto que o campo anterior vai perdendo força e atraindo cada vez menos pessoas.


É útil diferenciar os campos mórficos limitantes dos Campos possibilitadores. Graças às novas constelações observamos com frequência, como as pessoas ficam fascinadas e despersonalizadas com os campos de ressonância limitante. Foram atraídas desde o estado criança ou pai, ou seja um eu infantil. São incapazes de se soltar e olhar ao seu redor, estão alheias a realidade. Sua energia adulta está vampirizada pela ressonância do campo mórfico.



Mas os campos mórficos possibilitadores, por sua vez, são Campos de energia adulta que impulsiona uma pessoa em direção a autonomia, há mais vida, mas consciência e mais amor, seja qual for a ressonância mórfica desse Campo.


Diferentemente das forças do Amor, esses campos não são forças, mas a soma de ressonâncias que atraem instintivamente, os indivíduos de sua espécie. Quanto mais pessoas fizerem o mesmo, mais forte o campo se tornará e mais pessoas o imitarão.


Estar atraído por esse campo de ressonância é completamente inconsciente e a pessoa fará o possível para continuar nessa ressonância, tomando todas as decisões possíveis para poder continuar vivendo nela. Por exemplo, alguém estancado na frustração, durante 40 anos de sua vida, evidentemente pertence ao campo mórfico da frustração. Assim ainda que sem perceber, tomará todas as decisões necessárias para continuar nessa ressonância.


Fonte: As forças do Amor - As novas constelações familiares - Brigitte Champetier de Ribes



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