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Os movimentos internos que regem os domínios do amor e das relações de casal, com seus modelos familiares, são o território sutil explorado através das constelações familiares- uma ferramenta terapêutica baseada nas abordagens humanista e fenomenológica, na terapia sistêmica familiar e na terapia transgeracional, que explica como a vida de nossos antepassados, com seus talentos, medos, traumas, crenças e esperanças, com frequência exerce influência sobre nossas próprias vidas.
Só mesmo o tempo, tem contornos existenciais, já que contempla a constante transformação do ser humano com seus principais determinantes, oferecendo uma estrutura que nos permite indagar sobre a existência sem dogmatismos.
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As constelações permitem que uma pessoa, um casal ou uma família exponham seus problemas ao terapeuta, sejam eles quais forem - emocionais, de casal, com os filhos, pais ou irmãos, de saúde física ou mental, de trabalho, comunicação, ou personalidade, para serem representados, e em um espaço de tempo curto e intenso, visualizar as dinâmicas prejudiciais que operam nesse sistema pessoal ou familiar para que possam ser abordadas e, modificadas ou liberadas, através das palavras e frases sanadoras.
Através da representação fenomenológica, o constelado poderá exteriorizar, visualizar, sentir, com muita clareza, toda sua estrutura familiar ou pessoal, seus vínculos e sua rede de relações. É uma forma bem visível de materializar as conexões e o lugar que cada um ocupa dentro do sistema.
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Assim, emergem as dinâmicas que sustentam os problemas, muitas vezes sutis, algumas vezes invisíveis, e assim são geradas imagens alternativas para para solução, através por exemplo, da integração de excluídos ou reparação entre as pessoas. Os movimentos emocionais pendentes são integralizados com frases e rituais que ordenam, estruturam e aliviam os membros do sistema.
Com frequência a pessoa experimenta, uma sensação de liberação de cargas e sensações corporais, de liberação de culpas e de alteração de um destino que parecia irremediável. Isso permite a integração de traumas e de aspectos que ficaram pendentes na infância, ou sobre uma melhor compreensão, sobre o lugar que cabe ao constelado no sistema familiar, iniciando um processo de transformação emocional em suas relações e apresentando uma melhor orientação na direção dos objetivo de vida que anseia.
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Vamos ver que há filhos que amam cegamente seus pais e assumem para si dinâmicas dificílimas, como aferrar-se a morte junto a outras pessoas que não puderam elaborar seu próprio luto, ou que assumam. Assim as correntes internas quase invisíveis são trazidas a Luz e aquilo que estava sem solução, é por fim atendido, em clima de intensa emoção.
As constelações atuam em um nível mais profundo, envolvendo o grupo familiar e sua alma coletiva, uma alma a que pertencemos de alguma maneira e de cujo equilíbrio depende nosso bem estar pessoal.
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Podemos dizer que pertencemos a uma alma coletiva familiar que nos envolve e nos acolhe , colaborando com a construção da nossa identidade e satisfazendo nossa sede de pertencimento que é o instinto mais poderoso do ser humano, ao mesmo tempo que nos amarra em lealdades e exigências, sacrifícios que podem e devem ser superados para que a orientação perante a vida e a felicidade triunfe sobre seus contrários de morte e infortúnios.
Na história familiar há acontecimentos que doem, enfraquecem, envergonham e machucam, e as vezes, o sistema familiar trata de proteger-se deles com o silêncio, levando-os ao esquecimento, sem se atentar para as consequências, e impedem que o grupo se mantenha forte e saudável.
Nas vinculações as redes familiares, o amor por si só não garante o bem estar, o amor não é suficiente. Necessita da Ordem. É o que chamamos de amor que nos faz bem. Reconhecemos o amor que nos faz bem, porque ele supõe desenvolvimento emocional para respeitar e aceitar o passado.
Aprendemos aceitar as dádivas e também as feridas de nossos ancestrais em vez de sofrermos por elas.
Assim, o amor que nos faz bem, nos leva além e permite que vivamos mais a vida, tanto em bem estar como em felicidade.
Reflexões de: -Joan Garriga Bacardi.
Bailando Juntos!
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