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O dinheiro pelo olhar da constelação familiar, ainda que tenha fisicamente sua representação bem simples (papel e metais), é uma manifestação de uma energia que está à serviço da vida, e não somente isso, mas é essencial a ela. Bert Hellinger fala que "o dinheiro é algo espiritual !" O dinheiro é vida. Sem dinheiro, ninguém pode sobreviver em nossa sociedade. O dinheiro nos permite continuar vivos.
Aqui, somos apresentados à lei que exerce maior influência sobre o fluxo de dinheiro: o equilíbrio. O dinheiro, para permanecer com quem o recebe, exige que a troca seja justa, para ambos. Quando há um desequilíbrio, acontece uma disfunção na gestão do valor.
Os rendimentos param, os negócios travam e às vezes não sabemos o porque. Mas uma boa dica é olhar para o equilíbrio entre o dar e o tomar em todos os âmbitos do negócio.
Quem recebe o dinheiro também deve merecer, oferecer na sua troca algo compatível com o que está cobrando pelo serviço. Compatível aqui quer dizer, nem exigir a mais do seu valor e nem a menos. Cobrar o que é justo.
Uma pessoa que cobra menos do que o justo pelo seu trabalho, em algum tempo se tornará um prestador de serviço que parará de servir seu cliente. Como vemos na situação em desequilíbrio, um dos dois lados se sente pressionado e sai da relação comercial.
Nosso Grande Mestre Bert Hellinger em seu livro “Leis Sistêmicas da Assessoria Empresarial” nos propõe a seguinte metáfora:
“O dinheiro possui uma dimensão espiritual. Ele reage como se tivesse uma alma e um faro fino para a justiça e a injustiça.
Quer ficar com aqueles que o ganharam honestamente, com o suor do seu trabalho. Quer voltar para aqueles que trabalharam duro para obtê-los ou para aqueles que o receberam de outros com a condição de administrá-lo e multiplicá-lo honestamente, a serviço da vida.
O dinheiro que outros ganharam para nós quer ficar conosco quando os recompensamos corretamente. Acima de tudo, uma vez que pertence à vida, o dinheiro quer ser gasto e transmitido a serviço da vida. O dinheiro se alegra quando é gasto. Ele retorna ainda mais rico para nós.”
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Hellinger reconhece que esta é só uma metáfora, e que na verdade o dinheiro e seus movimentos são apenas uma manifestação do que está em nosso centro, que ele chama de alma.
O dinheiro deseja servir nosso interesse pela vida. Por isso, se coloca à disposição naquilo que contribui para o avanço dela.
Em outro livro, chamado “Êxito na vida, êxito na profissão”, Bert Hellinger discorre sobre as causas da nossa relação com dinheiro ser tão conflitante. Ele fala de uma razão religiosa para isso:
Na bíblia se transmite um dito de Jesus: “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar nos reinos dos céus”(…) Na consciência do Ocidente, esta emoção contra a riqueza e o efeito desastroso para a salvação de nossas almas continua atuando , tanto na vida pessoal, quanto na vida pública.
A relação com o dinheiro é algo desafiador a todos nós. Geralmente nos queixamos da sua falta e dizemos: “- Não farei algo pois não tenho dinheiro.”
Sim, é verdade. A falta de dinheiro é um limitador. Mas talvez haja uma dinâmica agindo de forma oculta neste argumento. Porque é tão desafiador termos dinheiro para servir aos nossos planos?
E você, qual sua percepção sobre o dinheiro? Compartilhe aqui!
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