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Eu e minha mãe... uma reflexão pessoal de Bert


Texto por Bert Hellinger


“Mesmo reconhecendo a importância que minha mãe tivera para mim, eu ainda não estava em total harmonia com ela. Sobretudo ao chegar à idade avançada, muitas vezes sentia-me invadido pela tristeza e pelo abandono quando pensava que meu irmão devia ter sido o filho preferido dela. Em um sábado, poucas semanas antes do meu aniversário de 92 anos, fui novamente acometido por esse sentimento. Então, Sophie me disse: "Venha, vamos constelar isso". Ela e uma amiga que estava nos visitando entraram na constelação como representantes, e mais tarde fui inserido. A realidade veio à tona, e senti o grande amor que minha mãe sempre tivera por mim. Sim, esse amor sempre estivera presente, assim como meu amor por ela. Desde essa experiência, minha alma se encheu de uma paz profunda. O que isso nos mostra? Que até mesmo com quase 100 anos ainda permanecemos crianças; que até mesmo para um quase centenário o relacionamento com a mãe é decisivo para o bem-estar da alma. A importância da mãe para nossa vida é incrivelmente grande. Onde começa, então, nossa alegria com nosso próprio ser? Ela começa com a alegria que sentimos com nossos pais.”


Quantos insights podemos ter com esse pequeno trecho do livro!


Bert Hellinger - "Meu trabalho, minha vida". Pág. 26 e 27.





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