![](https://static.wixstatic.com/media/0055f6_791e007981c143f6a0a7edb658ff7f44~mv2.png/v1/fill/w_980,h_635,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/0055f6_791e007981c143f6a0a7edb658ff7f44~mv2.png)
O Amor
O luto conjunto e a reinclusão da criança une novamente o casal que foi separado pelo aborto. Através do luto eles voltam a se encontrar. No interim, a relação mudou, ela passou por um processo de morte. O casal volta a se encontrar , já não mais com a intimidade despreocupada de antes, mas a relação agora é mais profunda, fortalecida pelo reconhecimento da culpa compartilhada.
Na Constelação familiar Hellinger, observa-se muito a comisceração, mas não o luto. Uma consequência frequente é que a criança não é liberta, ao contrário do que ocorre quando a dor é expressa, e o luto vivenciado. No fundo , muitas vezes, a mulher transfere a responsabilidade e a culpa ao homem, afinal ele poderia ter se precavido. Ela guarda raiva dele. Abortos de relacionamentos anteriores também afetam a relação atual. Mesmo que o homem saiba, isto de nada lhe adianta, ele nada pode fazer a respeito.
Uma relação em que houve um aborto é um vínculo anterior sólido, que tem precedência sobre a relação que veio depois. Por isso, o vínculo da relação atual é menor e mais fraco.
Na sequência do próximo post abordaremos o aborto em relação a paz e ao pertencimento.
Do livro de Sophie Hellinger, "A própria felicidade".
Commentaires