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O aborto e o Amor

Atualizado: 25 de jul. de 2022




O Amor

O luto conjunto e a reinclusão da criança une novamente o casal que foi separado pelo aborto. Através do luto eles voltam a se encontrar. No interim, a relação mudou, ela passou por um processo de morte. O casal volta a se encontrar , já não mais com a intimidade despreocupada de antes, mas a relação agora é mais profunda, fortalecida pelo reconhecimento da culpa compartilhada.


Na Constelação familiar Hellinger, observa-se muito a comisceração, mas não o luto. Uma consequência frequente é que a criança não é liberta, ao contrário do que ocorre quando a dor é expressa, e o luto vivenciado. No fundo , muitas vezes, a mulher transfere a responsabilidade e a culpa ao homem, afinal ele poderia ter se precavido. Ela guarda raiva dele. Abortos de relacionamentos anteriores também afetam a relação atual. Mesmo que o homem saiba, isto de nada lhe adianta, ele nada pode fazer a respeito.


Uma relação em que houve um aborto é um vínculo anterior sólido, que tem precedência sobre a relação que veio depois. Por isso, o vínculo da relação atual é menor e mais fraco.

Na sequência do próximo post abordaremos o aborto em relação a paz e ao pertencimento.

Do livro de Sophie Hellinger, "A própria felicidade".

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