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O passado orienta o futuro de várias maneiras.
Os sistemas familiares transmitem toda sua informação graças a uma ressonância de imitação para com todos seus descendentes.
Além da influência direta do sistema familiar o campo morfogenético, o inconcluso e o excluído dirigem o inconsciente dos vivos em busca de sua completude ou inclusão. O sistema familiar modela os seus descendentes criando intrincações entre um vivo e o passado, quer dizer, que o vivo está emaranhado nessa situação passada inconclusa ou revive a exclusão de um ancestral, vivendo suas angústias, impotência, e emoções dramáticas.
A dinâmica de entrelaçamento costuma ser “eu em seu lugar” e se reproduzirá de geração em geração contudo, a cada duas gerações, até que um vivo, adulto, autônomo consciente, complete o inacabado e reinclua um excluído. Como disse Bert Hellinger: A Consciência Coletiva Inconsciente Familiar, está feita de todo o que foi excluído nas gerações anteriores.
Os excluídos mortos necessitam um olhar de amor de qualquer ser humano vivo para soltar a exclusão, voltar a pertencer, e terminar seu processo de morte. Só o amor lhes permite acessar ao último. Nosso amor e sua dor se unem criando um salto quântico definitivo. Todo o negativo de suas vidas se dissolve no amor, e seus descendentes o recebem como força. Os mortos então, deixam de pertencer a nossa dimensão, uma vêz que sua experiência humana torna-se em patrimônio genético de seu sistema familiar e dos que estavam entrelaçados com eles. Os vivos intrincados são liberados , e desfrutam de uma nova liberdade.
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Os campos mórficos são como nuvens de memória de tudo que se foi vivendo e que se segue vivendo desde que a vida existe. Provocam uma ressonância de imitação instintiva a todos que tem uma frequência comum com esse campo. Tudo o que se vive é memorizado para ser repetido sem haver tido que viver a experiência pessoalmente. Isso permite que a segunda vez o caminho já esteja criado .É mais fácil imitar do que ser criativo, e deixar assim um mundo mais fácil aos que vem depois.
Esses campos energéticos contém as vibrações que vão alcançar todos os que estão na mesma frequência de onda. A ressonância se estende e unifica as atitudes humanas. Quando o campo alcança um numero determinado de indivíduos, esta vivência é adquirida por todos, de um modo automático, instintivo. No século 20 alguns biólogos emitiram a hipótese da existência desses campos e os chamaram de alma. Nessa época positivista esse conceito foi rapidamente descartado, até que um século depois retornou com Rupert Scheldrake.
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Frequentemente os campos de ressonância mórfica acabam apresentando nos em um comportamento caduco. Por exemplo, o campo da raiva, nos ajuda no principio a sair de uma situação de vítima, dando nos a força para defender nos. Porém, passado um ponto, essa ressonância se torna uma limitação, freando nosso passo ao nível superior, quer dizer, ao nível da reconciliação ser instintiva a imitação, um não se dá conta de que é ele mesmo que se mete nesta frequência. A partir do momento em que um ressoa com um campo mórfico, toda a energia da pessoa vai estar subjugada e dedicada a organizar sua vida para poder seguir permanecendo nesta imitação. Imagine que tenha estado na tristeza durante longo tempo. Sem saber pertences ao campo mórfico da tristeza. Quando curas a tua tristeza, essa desaparecerá por algum tempo, porém, ao não haveres tomado consciência do campo mórfico de tristeza, ao que pertence já, a tristeza voltará ainda que não tenha sentido. E o mais significativo é que a pessoa provocará situações em que possa viver mais tristeza para seguir imitando fielmente esse campo de ressonância.
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Quando a pessoa toma consciência do campo que a fascina, ao qual não pode resistir a imitar, ainda que conscientemente não queira, também toma consciência de que essa emoção ou comportamento em um inicio lhe ajudou a superar algo, ainda que mais tarde se tornou presa desta polaridade, sem força e isolada da realidade. Também se dá conta da multidão de pessoas de todas as épocas que viveram o mesmo que ela, e que tiveram que permanecer assim, cativas, porque não foram capazes de reconhecer e amar o que as tinha trabalhado. Então a pessoa se sente tomada de uma grande compaixão por todas essas outras pessoas. Então a pessoa se sente tomada por uma imensa compaixão por todas essas outras pessoas, por si mesma, e ante essa reação tão incontrolável, só se pode prostrar com amor , honra e gratidão. E, quando esse amor alcança o campo mórfico, esse se transmuta.
Cada vez que uma pessoa agradece o que está sentindo como desagradável, prejudicial ou limitante, provoca uma mutação do campo mórfico correspondente e este deixa de subjuga-la, perde força e se transforma em uma nova atitude fruto da fusão dessa polaridade com o amor. Todos recebem essa mutação, e o destino coletivo se torna mais leve.
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Os campos de ressonância mórfica são independentes de nosso sistema familiar. Basta que um haja vivido algo, de um modo intenso e duradouro, para que já pertença ao campo correspondente desta emoção, reação ou pensamento. O sistema familiar constitui também um campo morfogenético, que transmite a todos o seres desse sistema a mesma informação genética e uma ressonância de imitação instintiva, própria dos campos mórficos. Cada família transmite campos de crenças, muito antigas, campos limitantes de comportamento no adulto.
As crenças também estão apoiadas por imensos campos mórficos e poderosos campos de pertencimento, daí a dificuldade e o sentimento de culpa na hora de querer liberar – nos de uma delas. Somos nós que decidimos aderir a uma crença ou outra, em momentos de dificuldade para ir resolvendo o que mais nos angustiava. Essa crenças em principio nos ajudam, porém como resultam de uma distorção da realidade, ao cabo de algum tempo nos afastam da mesma realidade. Podemos nos dar conta de que cada vez que crescemos espontaneamente vamos perdendo crenças.
Sem dúvidas, é bem difícil solta-las conscientemente, pois o sentimento de culpa é um grande elemento de dissuasão que surge cada vez que nós queremos afastar de um dos campos de crenças.
A presença de pessoas entregues ao amor a tudo como é tem uma grande influência sobre a transmutação dos campos limitantes em novos campos possibilitadores.
O cientistas nos dizem que sustentar uma nova emoção com grande intensidade provoca uma mudança genética que integra essa emoção em nosso ADN, graças ao que a transmitiremos em nossa herança.
Influimos continuamente sobre o futuro: nossos pensamentos provocam as emoções que desencadeiam nossos atos e orientam nosso futuro. Os campos mórficos aos quais pertencemos nos fazem tomar decisões para que no futuro sigamos em ressonância com eles. Temos a responsabilidade do futuro que nos espera.
Os destinos individuais se liberam da imitação do passado cada vez que um enfrenta com amor o conflito que a vida lhe oferece. Os conflitos, tanto individuais como coletivos, tem como missão liberar a pessoa afetada dos mandatos e dinâmicas que a prendem ao passado. O destino coletivo se alivia cada vez que alguém se libera de suas velhas emoções secundárias.
As leis, segundo Scheldrake , não são tais leis, senão que existem pela repetição do mesmo processo durante milhões de anos. Depois de cada repetição é mais fácil voltar a viver aquele fenômeno que viver outra opção aleatória. Assim aconteceu com as leis da natureza. Se está começando a aceitar a hipótese de Scheldrake, pois todas as medidas apontam para a evolução das chamadas leis, pondo em dúvida seu carácter imutável. Os campos morficos são os que organizam as reações universais que conhecemos como leis. Quer dizer que estas reações estão abertas a toda as influências que inevitavelmente os campos mórficos incluem e transmitem sem cessar.
Bert Hellinger e Rupert Scheldrake estavam de acordo que só uma força espiritual de outro nível podia modificar um campo mórfico ou introduzir uma mutação nessa repetição sem fim.
Os seres humanos são essa força espiritual, são eles que dispõem da capacidade de modificar os campos mórficos, cada vez que estão no amor maior, na realidade e na gratidão, e na força criadora do amor que anima o universo, abrindo a vida e com ela a humanidade, a uma nova onda de probabilidades, mudando o campo mórfico e criando um novo, sempre contemplando algo melhor para todos.
Os campos mórficos são um dos grandes presentes para a a evolução do universo. Com efeito, nestes campos de ressonância mórfica está armazenada toda a experiência humana, para sua difusão por ressonância, sem que nada possa resistir a ele, acelerando assim nossa evolução.
Pouco a pouco estamos descobrindo fenômenos, que juntos com as forças do amor, são poderosas ferramenta da totalidade, que guiam o destino do Universo, para sua transformação em pura consciência e amor.
Fonte: texto do livro LOS DESAFIOS DE LA VIDA ACTUAL - Brigitte Champetier de Ribes
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