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Para quem olhávamos quando éramos crianças?


Olhamos para nós, como éramos quando crianças e como nos comportávamos. As vezes nos comportávamos de uma forma que preocupava nossos pais. Talvez pensassem: “Algo não está bem com essa criança. Como pode comportar-se dessa forma? Como pode por exemplo, recolher-se, ter medo, aborrecer-se, mostrar-se impaciente, não querer estudar, desistir como se não tivesse esperança alguma?” Seja como for, agora olhamos para a criança que fomos um dia e sentimos com ela “para onde olhávamos quando éramos criança, quando nos sentíamos assim e nos comportávamos assim. Para onde se dirigia o amor secreto? Com que estávamos em ressonância profunda? Que pessoa queria se fazer notar através de nós, para que finalmente fosse vista e amada?"

Podemos dizer para o pai, para a mãe, para ambos ou também para outras pessoas: “Por favor olhem para lá comigo com amor”. Então podemos reconhecer o quanto amávamos quando éramos crianças. Talvez uma forma diferente do que se esperava, porém em ligação profunda com alguém que não podia fazer parte. Sentimos o quanto fomos e somos bons.



Para quem os nossos pais olhavam quando eram criança?

Agora damos mais um passo. Podem fechar os olhos novamente. Olhamos para os nossos da maneira como eram. Talvez algumas coisas nos incomodassem neles, quando éramos crianças e desejávamos que fossem diferentes. Agora olhamos para eles, como eram como crianças e para onde olhavam. Para quem olhavam? Para que pessoa excluída ou esquecida eles olhavam. Com quem estavam em ressonância e talvez ainda o estejam? Com se tornaram o que são a partir dessa ressonância, desse amor secreto profundo? Junto com eles e o seu amor, olhamos para essa pessoa ou essas pessoas e as amamos assim como os nossos pais as amaram quando eram crianças, mesmo que talvez o tenham feito inconscientemente. Esse movimento estava direcionado a alguém para incluí-lo. Permitimos a essas pessoas que se façam notas em nós também. Olhamos para elas e lhes dizemos: “Sim, vejo você. Também lhe dou um lugar no meu coração, com amor.



Para quem o nosso parceiro olhava quando era criança?

Agora damos mais um passo nesse sentido. Se quiserem, fechem os olhos novamente. Olhamos para o nosso(a) parceiro(a) ou outra pessoa bem próxima com quem temos um vinculo que queremos manter. Talvez algo no comportamento dessa pessoa nos incomode.

Agora nos permitimos olhar para o lugar par aonde essa pessoa olha com o seu comportamento. Quem é o excluído ou talvez rejeitado e julgado para quem ela esta olhando? Junto com ela olhamos para lá com amor.

Tudo isso é um exercício para o amor em relação a tudo e todos. Podemos sentir que algo se modifica em nossa alma? Sentimos como evoluímos quando nos abrimos para este movimento do amor.




Para quem os nossos próprios filhos olham?


Daremos mais um passo. Podem fechar os olhos mais uma vez.

Olhamos para os nossos filhos, ou se não tivermos filhos para os filhos de parentes. Olhamos principalmente, para aqueles que nos preocupam, que estão doentes ou se comportam d e maneira fria e reservada. Junto com eles olhamos para onde eles olham com o seu comportamento ou a sua doença. Que pessoas querem se fazer lembrar através deles? Com que estão amorosamente em ressonância? Junto com eles olhamos para la até que também possamos ver a pessoa ou as pessoas de que se trata. Talvez as vejamos de repente, com se tivéssemos acordado de um sonho profundo.



O amor em relação a tudo e a todos.

Alguém ainda tem duvidas de que todas as crianças sejam boas? Nós como crianças? Nossos pais como crianças? Nossos parceiros como crianças? E também os nossos filhos? Todos são bons. Isto é o amor por tudo e todos. Expressa-se em algo muito simples. Devemos olhar para todos e dar-lhes um lugar no nosso coração.

Para isto existe uma postura interna. Jesus uma vez o expressou em uma frase bonita: “Sejam benevolentes como meu pai celestial. Ele faz raiar o seu sol sobre mais e bons e derrama chuva sobre justos e injustos.” Por quê? Porque está em ressonância com tudo.




Bert Hellinger - Do livro Histórias de amor


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