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Saber perder, ganhando...


Saber perder, ganhando...
Saber perder, ganhando...

Saber perder ganhando, ou sem se perder, é outro grande desafio que nos obriga a viagens heróicas para renascer de nossas cinzas, mais livres e fortalecidos!

Obriga-nos a reconhecer limites e feridas, conduzindo-nos a rendição diante do que foi difícil. Leva-nos a assumir uma condição humana frágil e exposta, porque, em algum nível, somos todos corações feridos, e certamente alguns galhos de nossa árvore se quebraram ou quebrarão, mostrando dignamente sua beleza em sua imperfeição.


1- Convém evitar atribuir perdas e contrariedades exclusivamente às ações pessoais, e não as aproveitar para nos denegrirmos ou vilipendiarmos nossa estima!


2- Convem não se instalar na queixa nem no sofrimento, que não nos outorgam direitos especiais, e muito menos direito de causar mais sofrimento a nossa volta.


3- Convém mensurar as perdas e identificar qual parte delas expressa uma lealdade aos outros , no mínimo!


Embora possa parecer estranho, muitas pessoas expressam uma desconcertante expressão de alívio ao receber mas notícias sobre sua saúde, riqueza, ou sobre situações de infortúnio ou dor em sua vida.



Embora pareça estranho, nas profundezas de muitos de nós, vozes invisíveis, diante de uma dor, perda ou desgraça, dizem: eu mereço... tenho que pagar por... (culpa, algo que sentem, um presente ou algo que ganharam de alguém).



Ou, "é assim, isso é o normal, que mais eu devia esperar!?"

"Isso é o que acontece em minha família!" Etc...


É impressionante observar por trás das demonstrações, que há um uma sensação de "é o que me cabe" até com certo alívio que nós faz sentir mais inocentes e mais pertencentes a nossos entes queridos. Assim se manifestam as curiosas "lealdades" no menos.



Portanto, quando a perda, o infortúnio ou a contrariedade nos visitam, temos que trabalhar para transformar isso em nutrientes para nossa vida, mas, especialmente devemos nos perguntar se alguma parte mais ou menos inconsciente dentro de nós os deseja; examinar se não estávamos ansiando por eles, em certo sentido, se não há dentro de nós alguma subpersonalidade tirânica e arrogante que pretende restabelecer delicados equilíbrios e afetos familiares, e que, com esse fim, nos obriga a nos sentarmos no banco dos réus e a nos impormos penas.


Que nossas lealdades se expressem no mais, e não no menos; na alegria, e não nas lágrimas, na expansão e não na contração.

Sigamos no impulso para a vida, e não na não vida!


Reflexões sobre:

A chave para uma boa vida.

Joan Garriga

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